“Justificar tragédias como ‘vontade divina’ tira da gente a responsabilidade por nossas escolhas.”
Umberto Eco, escritor e filósofo italiano.
Além de trágicas, as queimadas na Amazônia e no Cerrado estão sendo pedagógicas para quem ainda dúvida dos impactos das mudanças climáticas. Assim como também foram trágicas e didáticas as enchentes no Rio Grande do Sul poucos meses atrás.
Seca e excesso de água, situações extremas cada vez mais frequentes.
Ocorridos a milhares de quilômetros, os incêndios nos dois principais biomas do país são responsáveis pelos piores índices de qualidade de ar já registrados em cidades como Curitiba e São Paulo, por exemplo.
Obviamente, a situação nos locais onde o fogo arde de maneira nunca vista é muito mais grave, mas os impactos se espalham pelo país pela força das correntes de ventos, que transportam micropartículas nocivas. Muitas outras regiões, no entanto, também registram seus próprios focos de fogo.
Sessenta porcento do território nacional foi tomado pela fumaça. O ar pesou, e as cores do céu de muitas cidades mudaram.
O cenário alterado traz evidências que muitos ainda tendem a não acreditar.
Clique aqui e veja a íntegra da coluna Mulher na Política, publicada por Márcia Huçulak semanalmente no portal O Londrinense.
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