Dívidas quitadas, UPAs e unidades básicas novas e reorganizadas, almoxarifado completos com insumos, serviços ampliados, medicamentos nas prateleiras das farmácias e um aplicativo para aproximar os serviços e ajudar a zerar as filas nas portas das unidades.

O resgate da Saúde de Curitiba começou no primeiro mês de 2017, diante de um cenário oposto encontrado pela gestão do prefeito Rafael Greca. O sistema de saúde de Curitiba estava sucateado, com falta de insumos básicos, obras inacabadas e abandonadas, como a UPA Tatuquara e a Unidade de Saúde Jardim Aliança.

Desde então, o trabalho não parou mais. Principal prioridade na gestão, a Saúde investiu de 2017 até agora cerca de R$ 7,5 bilhões, sendo 3,7 bilhões de recursos do município.

Ao colocar a casa em ordem, porém, a Prefeitura não imaginava que teria pela frente a pandemia do novo coronavírus. 

“Recebi uma rede de saúde sucateada, abandonada, sem itens básicos. E ao recuperá-la do descaso, estávamos sem saber preparando a cidade para enfrentar o maior desafio do século, o vírus mortal. E estamos vencendo, pois a nenhum dos nossos cidadãos, do mais rico ao mais pobre, faltou leitos, respiradores, medicamentos, orientação, informação, acolhida”, diz o prefeito.

A pandemia chegou em março deste ano na cidade, mas desde janeiro o trabalho de preparar a rede municipal de saúde vinha sendo feito, com um Plano de Contingência que foi sendo ativado conforme o vírus circulava e a necessidade exigia de resposta.

“Não faltou nada para minha vó. Ela foi cuidada como se estivesse num hospital de grande porte, com muita eficiência e, principalmente, com muito carinho da equipe”, conta Andrei Pereira Marques, neto de Luíza Marcondes, que ficou internada na UPA Boqueirão para tratamento da covid-19.