Curitiba foi a primeira capital do país a eliminar a transmissão vertical do HIV de mãe para filho — e foi também a primeira a manter esse desempenho nos anos subsequentes.
A conquista, de enorme relevância para saúde pública, foi obtida no primeiro ano de gestão de Márcia Huçulak na Secretaria de Saúde, em 2017, e mantida em 2019 e 2021.
A transmissão vertical ocorre quando gestantes infectadas passam o vírus da aids para o feto, durante a gravidez, ou para o bebê recém-nascido, no período do puerpério (pós-parto).
O Ministério da Saúde certifica o feito, analisando a situação das cidades a cada dois anos.
Márcia destaca que o resultado se deve a ações que incluem as melhorias no programa Mãe Curitibana e ao trabalho conjunto com o programa HIV/Aids, incluindo dois comitês (o de Prevenção à Mortalidade Infantil e Fetal e o de Transmissão Vertical HIV e Sífilis).
Em resumo, se deve à gestão eficiente e abordagem integral do problema.
“Cuidar das pessoas é a nossa missão como gestor público”, diz Márcia. “Acima de tudo, é preciso cuidar e proteger as crianças, para que tenham a oportunidade de crescer fortes e saudáveis.”
Impedir a infecção do bebê evita a necessidade de submetê-lo ao tratamento com antiretrovirais logo no início da vida, contribuindo para o desenvolvimento mais saudável da criança.
A medida também é muito importante para as mães, que ficam mais seguras sobre a saúde de seu bebê durante a gravidez e após o nascimento.
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