Todo dia é dia de enaltecer e lutar pelas mulheres, por mais protagonismo feminino, por respeito e igualdade efetiva de direitos. 

“É uma bandeira que empunho minha vida inteira e que vou encampar cada vez mais”, diz Márcia Huçulak, ex-secretária municipal de Saúde e candidata a deputada estadual (PSD, 55.555)

Márcia destaca que a desigualdade entre gêneros ainda é muito forte.

“Basta olharmos as diferenças salariais, os casos de violência e a pequena participação na política”, exemplifica.

Por isso, nesta sexta-feira, 26 de agosto, Dia Internacional da Igualdade Feminina, é preciso reforçar essa luta.

Principalmente, porque, de acordo com Márcia, ainda há um longo caminho a ser percorrido e é preciso acelerar as conquistas que diminuam as desigualdades.

“A sociedade só tem a ganhar”, afirma.

Recentemente, Márcia publicou um artigo no jornal Bem Paraná sobre a participação feminina na política.

Empreendedorismo

Além disso, outra boa frente de ação é ampliar o empreendedorismo feminino, uma área em que também há mais dificuldades para as mulheres.

Marcia se reuniu recentemente com mulheres empreendedoras de diversos ramos, no escritório da Sal Investimentos, em Curitiba. (Foto acima)

A sócia-diretora Regilaine Specia de Arruda tem mais de 20 anos de mercado financeiro e é uma das poucas brasileiras que obteve o Certified Financial Planner (CFP), uma certificação internacional que representa um grande diferencial para os profissionais do setor.

Com toda essa envergadura profissional, Regilaine diz que enfrenta barreiras no setor por questões de gênero.

“É um meio predominantemente masculino”, diz.

“Após essa etapa (o certificado) consegui ser de fato reconhecida, mas ainda assim enfrento desafios diários.”

Com isso fica evidente que é necessário evoluir, apesar dos avanços.

“Segundo ela, além de olhar por quem trabalha nesse segmento, também é importante que as mulheres se aproximem do mercado financeiro como investidoras, cuidando do próprio dinheiro e se inteirando das finanças familiares – o que pode diminuir, por exemplo, o problema de violência patrimonial.”

Para Márcia, o encontro deixou ainda mais claro que há múltiplas frentes a serem abordadas para diminuir as dificuldades em diferentes nichos de atuação. 

“Quanto mais juntas e conectadas estivermos, melhor”, defende.