A deputada estadual Márcia Huçulak (PSD) destacou nesta segunda-feira (25/03) os bons resultados de políticas públicas, principalmente na áreas de inovação, educação, sustentabilidade e mobilidade, implementadas em Curitiba durante a gestão do prefeito Rafael Greca, que teve início em 2017.

Márcia citou a importância do Smart City Expo, evento que reuniu na semana passada quase 17 mil pessoas, com delegações de 580 cidades e 50 países em torno de apresentações, debates e feira. Foi a quinta edição do evento, que contribuiu para consolidar Curitiba como um polo de inovação.

“A inovação é um marco da gestão de Rafael Greca e traz resultados muito expressivos”, disse Márcia, em discurso durante a sessão plenária. “Mais importante do que o evento em si, promovido com toda transparência, é o que é o que a administração vem fazendo nos últimos anos para que a ideia de cidade inteligente seja muito mais do que um conceito, seja uma realidade que muda a vida das pessoas para melhor.”

Como exemplos, ela destacou ações e programas como Vale do Pinhão, a Saúde 4.0, Programa Curitiba Mais Energia, o Hipervisor Urbano, a Muralha Digital, o Bairro Novo do Caximba e eletrificação dos ônibus do transporte coletivo.

Márcia lembrou que todo o desenvolvimento recente da capital ocorreu após o saneamento das contas do município, feito a partir de 2017, quando as finanças da cidade tinham um rombo de R$ 1,2 bilhão. “Só a dívida com hospitais chegava a R$ 100 milhões”, lembrou.

“Curitiba trabalha de forma organizada, transparente e planejada”, afirmou.

Custo-benefício

Para a deputada, o Smart City Expo traz grande retorno para Curitiba: só em turismo de negócios a movimentação de cada edição é de cerca de R$ 3,4 milhões. Já a geração de negócios entre os participantes somou no ano R$ 150 milhões.

“Promover um evento como esse não é gasto é investimento”, afirmou, lembrando que cidades como Nova York, Doha e Xangai realizam eventos similares.

Creches

Márcia Huçulak também chamou atenção para ampliação do atendimento da rede municipal de ensino para crianças. Desde 2017, a gestão colocou em funcionamento 27 novos Centros Municipais de Educação Infantil (CMEIS) e ampliou de 90 para 159 os Centros de Educação Infantil (CEIs) contratados pelo município.

“O número de crianças atendidas passou de 45 mil para 55 mil”, afirmou Márcia, lembrando também que a implantação do cadastro on-line para matrículas na rede municipal, que oferta Ensino Fundamental e Educação Infantil.

Além disso, Curitiba aderiu ao Programa do Governo Federal para, via Parcerias Público Privadas a  executar mais 22 unidades de CMEIs.

Mobilidade urbana

A deputada também chamou atenção para os avanços de Curitiba na área de mobilidade urbana e sustentabilidade.

O Programa Curitiba Mais Energia, por exemplo, já transformou a geração de energia por meio de usinas solares em realidade. A Pirâmide Solar do Caximba é um marco para a cidade, com uma usina solar onde antes havia apenas um aterro desativado.

Principal intervenção urbanística em muitos anos na capital, o Bairro Novo do Caximba, promove recuperação do meio ambiente e proporciona moradia digna a cerca de 1,7 mil famílias – as unidades também terão geração de energia solar.

“Sai o lixão, entra a civilização”, disse Márcia. “Esse talvez seja o maior legado urbanístico que será deixado pela gestão Rafael Greca.”

Mobilidade

Na mobilidade urbana, Márcia lembrou a modernização que está sendo promovida no transporte coletivo, cuja frota já começou o processo de substituição para veículos elétricos – e, portanto, sem emissão de poluentes.

O município também vem investindo fortemente na intermobilidade. Márcia lembrou que foi a gestão Greca que implementou o primeiro Plano de Estrutura Cicloviária de Curitiba. Além disso, até o final do ano que vem a malha destinada a bicicletas vai mais do que dobrar de extensão, chegando a 400 quilômetros.

Boa gestão

“Cuidar da cidade exige conhecimento das necessidades das pessoas, discernimento e capacidade de lidar com adversidades do dia a dia”, disse Márcia.

“Sempre haverá necessidade de a gestão inovar e adequar suas políticas públicas, que dispõem de recursos finitos”, finalizou.