Liderado por Márcia Huçulak, o trabalho realizado em Curitiba de controle da covid-19 e atendimento dos pacientes resultou em milhares de vidas salvas.
O resultado pode ser estimado com base na taxa de letalidade da doença na capital paranaense, que ficou abaixo da média nacional e muito inferior a de outras grandes capitais.
Em resumo: a gestão da pandemia na cidade evitou um número de mortes que poderia ser até o dobro do registrado, caso o resultado na capital paraense tivesse sido o mesmo de outras cidades.
Em Curitiba, a taxa de letalidade ficou em 1,7%, o que quer dizer que houve 1,7 morte para cada 100 infectados pela covid-19. No total, até 28/6/22 ocorreram 8.363 mortes na capital.
Caso Curitiba tivesse registrado a mesma taxa do Rio de Janeiro (3,4%), por exemplo, o número de mortes seria mais que o dobro — ou seja, teria ultrapassado 16 mil, ou cerca de 8 mil mortos a mais além das que ocorrem na cidade.
Curitiba teria quase 2.000 mortos a mais se sua taxa de letalidade tivesse ficado na média nacional (de 2,1%) e não na que conseguiu (1,7%).
“São em momentos como a pandemia que aparece de maneira muito clara a importância da boa gestão de saúde”, diz Marcia que comandou o combate à covid-19 como secretária municipal da Saúde de Curitiba.
“Todas as ações que tomamos tinham o objetivo claro de preservar o maior número possível de vidas. Sabemos a dor e o impacto que cada perda traz para as famílias”, afirma a ex-secretária.
Veja a taxa de letalidade em outras capitais: Rio de Janeiro (3,4%), Fortaleza (3,1%), São Luiz (4%), Belém (3,8%), Recife (2,6%), Porto Alegre (2,3%) e São Paulo (2,1%).
Clique aqui para ver as ações tomadas durante a pandemia.
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