“As mulheres são o maior reservatório inexplorado de talentos do mundo.”
A citação de Hilary Clinton, ex-secretária de estado que disputou a presidência dos Estados Unidos, encerrou a palestra nesta terça-feira (11/06) em que a deputada estadual Márcia Huçulak (PSD) abordou sua trajetória na vida pública a apontou a necessidade de diminuir a sub-representação feminina nos espaços de poder.
O objetivo do encontro foi orientar e inspirar mais mulheres a participar da vida pública – uma bandeira que vem sendo defendida com vigor por Márcia, especialmente neste ano de eleições municipais.
O encontro, promovido pelo PSD do Paraná, reuniu membras do partido com mandato e mulheres interessadas em participar da vida política.
Campeã de votos
Em sua primeira incursão no Poder Legislativo, Márcia se tornou a deputada (mulher) mais votada da história da Assembleia Legislativa do Paraná e líder absoluta de votos em Curitiba (entre homens e mulheres) para o cargo.
Nas eleições de 2022, ela obteve 75.569 votos no Paraná, sendo 57.368 mil sufrágios (ou 76% do total) vindos da capital do estado.
Com uma carreira de mais de 36 anos na gestão pública, a deputada foi secretária municipal de Saúde da capital entre 2017 e 2022, sendo responsável pelo combate na cidade à pandemia de covid-19 – a mais séria crise de saúde pública mundial em cem anos.
Palestra
“A mulher tem um olhar diferente e mais detalhado para as coisas – e isso faz grande diferença nos ambientes políticos e de tomada de decisão”, diz.
Márcia apresentou o histórico de eleições de mulheres na Alep. A primeira eleita foi Rosy de Macedo Pinheiro Lima, em 1946. O avanço foi lento e irregular. A atual legislatura representa a maior bancada feminina já registrada na Casa. Ainda assim a sub-representação persiste: são dez deputadas e 54 deputados Ou seja 18,5% do total e o dobro de mulheres em relação à legislação anterior.
“Vamos juntas fazer de 2024 o ano de mostrar nossos talentos para a política”, disse Márcia. Vamos ocupar os espaços que nos são de direito e chegar a um melhor equilíbrio nos espaços de poder.”
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